Suspeito de assassinato tem a prisão preventiva negada pela Justiça; Medida causa revolta
José Miguel dos Santos, vulgo bodega, é acusado de matar um funcionário da fazenda do prefeito de Ariquemes, Lorival Amorim. O crime aconteceu na noite da véspera do Natal, no dia 24, e ainda deixou uma criança ferida por estilhaços de bala. O suspeito se apresentou na tarde da sexta-feira (27) acompanhado por um advogado.
Ele se negou a falar sobre o fato e permaneceu em silêncio. Diante disso, o delegado de homicídios pediu a prisão preventiva dele, mas foi negada pela Justiça. O fato causou a revolta de um agente na DP. “Ariquemes é uma das cidades mais violentas do Brasil em números proporcionais. O fato da impunidade ajuda muito nessa situação.
A maioria das decisões que caem na 3ª Vara Criminal vão na contramão do combate ao crime. Prisões preventivas, de busca e apreensão sempre são negados. Pode matar, fugir e torcer para que o pedido de prisão caia na 3ª Vara que o criminoso terá 100% de chance de sair em liberdade. Isso é um tapa na cara da sociedade, uma falta de respeito à família, aos policiais que trabalham sem parar e à população que está cada vez mais acuada”, disse esse servidor que pediu para não ser identificado. Cabe ao Ministério Público recorrer da decisão que colocou o acusado em liberdade. Com a medida, a única explicação e alento que resta à sociedade Ariquemense, é o pensamento sociológico de Émile Durkheim (1858-1917).
“A reação ao crime é a pena, que tem como função básica a reafirmação da consciência coletiva, constituindo mecanismo necessário ao reequilíbrio social”.
Ou seja: sem punição, a tendência é a situação da violência em Ariquemes e região é só piorar. Salve-se quem puder.
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